Quem eu sou.

Minha foto
Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brazil
Allison 16, estudante do ensino médio, cursando 2° período de inglês, futuro farmacêutico por enquanto só mais um jovem fascinado por futebol e por descobrir coisas novas.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Meios de comunicação


Comunicação (comunicação social) é um campo de conhecimento acadêmico que estuda a comunicação humana em sociedade. Entre as subdisciplinas da comunicação, incluem-se a teoria da informação, comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing, propaganda, relações públicas, análise do discurso, telecomunicações e Jornalismo.
A comunicação é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.
No processo de comunicação onde está envolvido algum tipo de aparato técnico que intermedeia os locutores dizemos ter uma comunicação mediada informação.
O estudo da Comunicação é amplo, e sua aplicação é ainda maior. Para a Semiótica o ato de comunicar é a materialização do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Estes símbolos são então transmitidos e reinterpretadas pelo receptor.
Hoje, é preciso pensar também em novos processos de comunicação, que englobam as redes colaborativas e os sistemas híbridos, que combinam comunicação de massa e comunicação pessoal e comunicação horizontal.
Vários aspectos da comunicação têm sido objeto de estudos. Na Grécia Antiga, o estudo da Retórica, a arte de discursar e persuadir, era um assunto vital para estudantes. No início do século XX, vários especialistas começaram a estudar a comunicação como uma parte específica de suas disciplinas acadêmicas. A Comunicação começou a emergir como um campo acadêmico distinto em meados do século XX. Marshall McLuhan, Theodor Adorno e Paul Lazarsfeld foram alguns dos pioneiros na área.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Pensadores e pesquisadores das disciplinas de ciências humanas, como Filosofia, Sociologia, Psicologia e Lingüística, têm dado contribuições em hipóteses e análises para o que se denomina "Teoria da Comunicação, um apanhado geral de idéias que pensam a comunicação entre indivíduos - especialmente a comunicação mediada - como fenômeno social. Entre as teorias, destacam-se o funcionalismo, primeira corrente teórica, a Escola de Frankfurt (crítica à primeira e profundamente marxista) e a escola de Palo Alto (principal corrente teórica atualmente). O trabalho teórico na América Latina ganhou impulso na década de 1970 quando se passou a retrabalhar e transformar as teorias estrangeiras. Assim surgiu a Teoria das Mediações, de Jesús Martin-Barbero.
As teorias dão diferentes pesos para cada um dos componentes da comunicação. As primeiras afirmavam que tudo o que o emissor dissesse seria aceito pelo receptor (público). Daí surge a Teoría Crítica que analisa profundamente a transmissão/dominação ideológica na comunicação de massa (Adorno, Horkheimer). Depois disso se passa a criticar o modelo. O receptor, dizem os estudiosos de Palo Alto, tem consciência e só aceita o que deseja. Do ponto de vista de Barbero, o que o receptor aceita (ou melhor, compreende) varia grandemente conforme sua cultura, no sentido mais amplo da palavra.
FORMAS E COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO
Os componentes da comunicação são: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal de propagação, o meio de comunicação, a resposta (feedback) e o ambiente onde o processo comunicativo se realiza. Com relação ao ambiente, o processo comunicacional sofre interferência do ruído e a interpretação e compreensão da mensagem está subordinada ao repertório. Quanto à forma, a Comunicação pode ser verbal, não-verbal e mediada.


Fonte: Ana Glayce Soares da Costa

Eleições

As eleições feita na sala do 2°01 é um modo de transmitir conhecimento em forma de uma competição, sadia, ninguém é inimigo apenas algumas pessoas procurando um pouco mais de conhecimento a repeito das cidades, os problemas que se passa, todos nos que estudamos sobre isso virmos que um munício como Parnamirim recebe muita, mais muita verba mesmo se tivesse alguns governantes honestos qualquer cidade poderia se desenvolver até maior que o país. Mais vemos que tudo é muito monopolizado vou utilizar aqui um exemplo de Gilson Moura, nada contra só estou utilizando como exemplo, como um homem como Gilson, deputado estadual, vem a se candidatar na cidade de Parnamirim gasta 5 milhões em uma campanha, e quer ser prefeito? Se com salários de prefeito dentro dos 4 anos de mandato ele não pode recuperar 40% do valor gasto. Mais eu posso dizer que tudo que acontece no País é um reflexo do retrato mal informada, isso é ridículo para o maior País da América latina. Meus pezames para você não procura saber do seu candidato antes de votar.

Clima

Aquecimento global 


aquecimento global - derretimento de gelo
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. 
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e  monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.   
 Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.
Consequências do aquecimento global 

-         Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
-         Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
-         Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
-         Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. 
Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Conferência de Copenhague - COP-15
A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).  
De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

Meios de Transportes


A infraestrutura de um determinado local é composta por um conjunto de atividades que possam proporcionar condições para o desenvolvimento econômico e social.
Uma dessas atividades são os serviços de transporte, essencial para o deslocamento de pessoas(passageiros) e cargas (matérias-primas e mercadorias).

O transporte pode ser realizado por meio de corpos d’água, terrestre e aéreo.

  • Ferroviário: é uma modalidade de transporte terrestre, em que o deslocamento é feito em trens que se movem sobre trilhos. Ele é muito vantajoso para o transporte de cargas pesadas, sobretudo de matérias-primas.

  • Rodoviário: também é uma forma de transporte terrestre, sendo responsável pelo transporte de pessoas e mercadorias em carros, caminhões ou ônibus, que se deslocam em ruas, rodovias ou estradas.

  • Marítimo: consiste em uma modalidade de transporte aquaviário, em que ocorre o deslocamento intercontinental de cargas e passageiros por mares ou oceanos.

  • Fluvial: é um transporte aquaviário, realizado em barcos ou balsas, que se movimentam sobre os rios.

  • Aéreo: é o meio de transporte mais rápido do planeta, sendo mais comum em aviões e helicópteros, mas também pode ser feito em balões. É muito eficaz para o transporte de passageiros, porém, em razão dos elevados custos e espaço reduzido, não é adequado para o transporte de cargas pesadas.

  • Dutoviário: é o transporte realizado por meio de tubos, podendo ser gasodutos (substâncias gasosas), oleodutos (líquidas) ou minerodutos (substâncias sólidas).

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Poluição


Poluição nas grandes cidades


  • A indústria da carne polui a água mais do que todas as indústrias de outros ramos juntas, uma vez que os animais criados para abate produzem 130 vezes mais excrementos do que a população humana inteira. Para se ter uma ideia um abatedouro suíno típico gera excrementos equivalentes a uma cidade com 12.000 habitantes.
  • Os curtumes, que ao prepararem o couro para vestuários, derramam na natureza substâncias altamente tóxicas que podem além de contaminar rios e lagos, atingir os lençóis freáticos.
  • As águas pluviais altamente contaminadas vindas dos locais de criação e do esgoto dos matadouros são enormes fontes de poluição dos rios e córregos.
  • Rapidamente está se tornando aparente que os recursos de água doce deste planeta não só estão ficando contaminados, mas também estão se esgotando, e a indústria da carne é particularmente responsável por esta estupidez.

Impactos ambientais

Os impactos ambientais são muitos, pessoas jogam lixos nas ruas, grandes empresas joga resíduos químicos em rios, entre outras coisas que vem a degradar nosso ecossistema. Mais isso é muito difícil de combater, difícil não impossível é preciso uma orientação desde da pré-escola .

Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade. Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de transição, o homem está revendo seus conceitos sobre natureza. Esta conscientização da humanidade está gerando novos paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de recursos do meio ambiente. 

Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito aos recursos hídricos. Problemas como a escassez e o uso indiscriminado da água estão sendo considerados como as questões mais graves do século XXI. É preciso que tomemos partido nesta luta contra os impactos ambientais, e para isso é importante sabermos alguns conceitos relacionados ao assunto. 

Poluição é qualquer alteração físico-química ou biológica que venha a desequilibrar um ecossistema, e o agente causador desse problema é denominado de poluente. 

Como já era previsto, os principais poluentes têm origem na atividade humana. A Indústria é a principal fonte, ela gera resíduos que podem ser eliminados de três formas: 

Na água: essa opção de descarte de dejetos é mais barata e mais cômoda, infelizmente os resíduos são lançados geralmente em recursos hídricos utilizados como fonte de água para abastecimento público. 

Na atmosfera: a eliminação de poluentes desta forma só é possível quando os resíduos estão no estado gasoso. 

Em áreas isoladas: essas áreas são previamente escolhidas, em geral são aterros sanitários. 

Linha do tempo

Energia : Linha do Tempo
Mostra os fatos mais marcantes e principais personagens da história do País, em diversas áreas.
  • 1795 - Descoberta do carvão ;
  • 1853 - Extração do carvão ;
  • 1879 - Iluminação elétrica permanente ;
  • 1881 - Primeira iluminação pública ;
  • 1883 - Usina termelétrica ;
  • 1892 - Primeira sondagem profunda de petróleo ;
  • 1903 - Lei sobre o uso de energia ;
  • 1917 - Aumento do consumo de carvão ;
  • 1934 - Promulgação do Código de Águas ;
  • 1940 - Usinas termelétricas são regulamentadas ;
  • 1960 - Ministério das Minas e Energia ;
  • 1968 - Construção da primeira usina nuclear ;
  • 1968 - Primeira descoberta de petróleo no mar ;
  • 1973 - Criação da Usina de Itaipu ;
  • 1992 - Energia eólica ;
  • 1997 - Eletro nuclear ;
  • 2002 - Fontes renováveis ;
  • 2005 - Produção do biodiesel ;
  • 2008 - Pré-sal ;
  • 2009 - Hidrelétrica de Belo Monte ;
  • 2010 - Tarifa social de energia elétrica .

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Energia no Brasil

- Energia Nuclear 


Angra 1
Usina termoelétrica a primeira usina nuclear brasileira entrou em operação comercial em 1985 e opera com um reator de água pressurizada que é o mais utilizado no mundo. Angra 1 gera energia suficiente para suprir uma cidade de 1 milhão de habitantes, como Vitória, no Espiríto Santo. Em todos esses anos de operação comercial, a usina apresenta indicadores de eficiência que superam o de muitas usinas similares. E portanto hoje, tem a capacidade de realizar um programa contínuo de melhoria tecnológica e incorporar os mais recentes avanços da indústria nuclear.
Se quiser saber mais:
http://www.eletronuclear.gov.br/AEmpresa/CentralNuclear/Angra1.aspx
Angra 2
A segunda usina nuclear brasileira começou a operar comercialmente em 2001.  Angra 2 é capaz de atender ao consumo de uma cidade de 2 milhões de habitantes, ou seja, o dobro de Angra 1. A performance da usina tem sido exemplar desde o início. No final de 2000 e no início de 2001, sua entrada em operação permitiu economizar água dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, amenizando as consequências do racionamento de energia, especialmente na região Sudeste, maior centro de consumo do país.
Se quiser saber mais:
http://www.eletronuclear.gov.br/AEmpresa/CentralNuclear/Angra2.aspx

Angra 3 (em construção)
Angra 3 será a terceira usina da central nuclear de Angra dos Reis. As obras foram iniciadas em 2010 e a previsão é de que a unidade entre em operação em dezembro de 2015. Ela será capaz de gerar energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante um ano inteiro. Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% da eletricidade consumida no estado do Rio de Janeiro. A usina será irmã gêmea de Angra 2. Ambas contam com tecnologia alemã Siemen.
- Energia Elétrica



Sua potência instalada será de 11.233 MW; mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa três gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia itapu (14.000 MW); e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira.
O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da Amazônia legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26 bilhões pela concessionária, ou seja R$ 4,3 milhões por MW efetivo. O leilão para construção e operação da usina foi realizado em abril de 2010 e vencido pelo Consórcio Norte energia com lance de R$ 77,00 por MWh. O contrato de concessão foi assinado em 26 de agosto do mesmo ano e o de obras civis em 18 de fevereiro de 2011. A usina está prevista para entrar em funcionamento em 2015.
Desde seu início, o projeto de Belo Monte encontrou forte oposição de ambientais brasileiros e internacionais e de algumas comunidades indígenas locais. Essa pressão levou a sucessivas reduções do escopo do projeto, que originalmente previa outras barragens rio acima e uma área alagada total muito maior. Em 2008, o CNPE decidiu que Belo Monte será a única usina hidrelétrica do Rio Xingu. ( USEI COMO EXEMPLO A USINA DE BELO MONTE NAS USINAS HIDROELÉTRICAS MAIS JÁ FALANDO UM POUCO SOBRE O DEBATE )
- Energia Solar
Campo de energia solar. Localizado na Califórnia EUA


Os constantes problemas ambientais causados pela utilização de energias não renováveis, aliados ao esgotamento dessas fontes, têm despertado o interesse pela utilização de fontes alternativas de energia.

A energia solar é uma boa opção na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, pois consiste numa fonte energética renovável e limpa (não emite poluente).

Sua obtenção ocorre de forma direta ou indireta.
A forma direta de obtenção se dá através de células fotovoltaicas, geralmente feitas de silício. A luz solar, ao atingir as células, é diretamente convertida em eletricidade. No entanto, essas células fotovoltaicas apresentam preços elevados. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o Sol carrega) incidem sobre os átomos, proporcionando a emissão de elétrons, que gera corrente elétrica.

Para obter energia elétrica a partir do sol de forma indireta, é necessária a construção de usinas em áreas de grande insolação, pois a energia solar atinge a Terra de forma tão difusa que requer captação em grandes áreas. Nesses locais são espalhadas centenas de coletores solares.

Normalmente, a energia solar é utilizada em locais mais isolados, secos e ensolarados. Em Israel, aproximadamente 70% das residências possuem coletores solares, outros países com destaque na utilização da energia solar são os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Indonésia. No Brasil, a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa, principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água.

Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, renovável, limpa, etc.), ela é pouco utilizada, pois os custos financeiros para a obtenção de energia são muito elevados, não sendo viável economicamente. Necessita de pesquisas e maior desenvolvimento tecnológico para aumentar sua eficiência e baratear seus custos de instalação.


- Energia Eólica

Campo eólico localizado próximo a cidade de João Camara-RN 
O Rio Grande do Norte se vê diante da possibilidade de  dar um salto na arrecadação tributária e no desenvolvimento da economia. O ritmo da mudança, porém, dependerá de ações tomadas nos próximos meses. Até 2013, 61 parques eólicos serão instalados no RN, movimentando mais de R$8 bilhões. A geração de energia eólica, que pode se tornar a maior fonte de arrecadação de ICMS do estado, entretanto, não deixará nenhuma receita em seu território, caso o atual regime de tributação não mude ou não surja nenhuma medida compensatória. Isso porque os impostos cobrados são pagos aos estados que consomem e  não aos que produzem energia. O assunto já foi parar no Congresso Nacional. Mas caso o debate não avance, o estado ficará apenas com os benefícios indiretos da geração de energia.

A questão envolvendo a geração de energia eólica – setor que caminha para crescer mais no RN que em outros estados nos próximos anos - é ainda mais grave que a do petróleo. “A energia eólica não paga royalties e é uma indústria de alta tecnologia, ou seja, emprega poucas pessoas”, alerta Bira Rocha, empresário e ex-presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern). Segundo ele, o RN não vai consumir nem 5% da energia eólica produzida. Apesar de não impactar na arrecadação de ICMS do estado, o petróleo, ao menos, deixa os royalties, espécie de compensação paga pelas concessionárias que exploram o recurso. No caso da eólica, ainda não existe nenhum tipo de compensação. 

Benito Gama, secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, afirma que a questão preocupa o governo e que o assunto já está sendo discutido no Congresso Nacional. “Por ser uma energia renovável e limpa, os estados que geram energia eólica devem receber algum tipo de compensação”. Ele defende que seja tributada pelo menos uma parte na fonte geradora. 

Mas o secretário-ajunto da Tributação do Estado, Manoel Assis, admite que “um estado solitário dificilmente conseguirá isso”. Atualmente, não há nenhum projeto sobre este assunto em andamento na Secretaria de Tributação do Estado. Segundo Manoel, “tributar energia eólica na origem não é fácil, porque assim que é produzida ela cai na rede e é vendida no País inteiro”. No entanto, ele afirma que é possível, sim, pensar numa medida compensatória, como o ‘tributo ecológico’, por exemplo. 

O imposto ecológico, ou tributo ecológico, é um mecanismo adotado por diversos países para subsidiar e incentivar as ações de conservação. Pelo menos nove estados brasileiros já implantaram o ICMS Ecológico. Ele garante que estados que desenvolvem ações de conservação ambiental tenham acesso a parte do ICMS gerado por determinada atividade. “Como a energia elétrica é tributada no consumo, infelizmente não temos como cobrar imposto diretamente. Percebo que a única saída é cobrar o tributo ecológico”, diz.

Até 2013, a instalação de parques eólicos no Rio Grande do Norte movimentará R$8 bilhões. A expectativa é que o valor suba ainda mais com a aprovação dos novos projetos. A atividade também elevará o PIB do estado. O problema é que depois de instalados, os parques deixam de empregar mão de obra de forma massiva e inutilizam as propriedades. Diante deste cenário, o empresário e ex-presidente da Fiern, propõe duas ações: diminuir a tributação da energia eólica, para estimular seu consumo, e mudar o regime tributário. Para evitar conflito com  estados consumidores, propõe que 1/3 da receita fique no estado. Desta forma, 75% (e não 100%) iria para os estados consumidores.  O consultor-sócio da CASE Consultoria e Serviços, Milton Duarte de Araújo, tem uma proposta diferente. Ele defende que 6% da tarifa fique com os estados produtores e municípios onde os parques seriam instalados. “Vamos ter o maior parque gerador de energia eólica da América Latina e isso pouco beneficiará a arrecadação do estado. Do que adianta ter o título de maior parque da América Latina e não ficar com a receita? Temos que pensar numa forma de ficar com as divisas. Temos que nos movimentar. Não é compensador ter os melhores ventos do mundo e não ficar nada aqui”, afirma.

Benefícios indiretos são maiores

Os impactos indiretos da instalação de uma cadeia produtiva, segundo o economista Aldemir Freire, chefe do IBGE no Rio Grande do Norte, são mais expressivos que a receita obtida com a geração de energia eólica. Mudar a legislação e pensar numa medida compensatória, segundo Aldemir, levariam tempo. Seria mais interessante, na avaliação dele, criar uma política de incentivos capaz de atrair fabricantes de peças eólicas. “Ser o maior pólo gerador de energia eólica do País é relevante. No entanto, o estado podia dar um passo a mais, estimulando a criação de uma cadeia produtiva. Mudar a legislação do ICMS é difícil. O ideal é que o estado crie uma  política de atração das indústrias”, afirma.

Aldemir relembra que a operação dos parques eólicos requer pouca mão de obra e que depois de instalados, os parques deixam de gerar renda direta para o estado. “Depois de instalados, os parques não aumentam nossa arrecadação nem geram tantos empregos. É preciso agregar valor a cadeia. Não se contentar apenas com a geração de energia”. O secretário estadual de Tributação, José Airton, segue a mesma linha. Para ele, “o que a eólica traz de benefício é a geração de emprego com  a instalação dos parques”.

O Rio Grande do Norte é o estado que mais concentra parques em construção e em processo de outorga no Brasil. Do total de 35 parques em construção no País, 13 estão no RN. Do total de 114 em outorga, 45 estão no estado. Até 2013, serão investidos mais de R$8 bilhões na instalação dos 61 parques aprovados nos últimos leilões - isso sem considerar os que concorrerão nos leilões de julho. A questão é o que ficará depois que os parques forem instalados, e boa parte da mão de obra empregada for dispensada. Para Bira Rocha, empresário e ex-presidente da Fiern: “a hora de agir é agora, quando os parques ainda não estão produzindo energia. Na medida que começarem a produzir e gerar receita para os estados consumidores, ficará inviável. Para tirar a receita vai ser difícil”.

RN deve ganhar mais projetos

O Rio Grande do Norte é o Estado com o maior número de parques eólicos inscritos nos Leilões de Reserva e A3, programados para julho deste ano no Brasil. Do total de 429 projetos inscritos nacionalmente pelo setor para participar da disputa, 116, ou 27%, são previstos para o estado. A oferta de energia do RN chega a 3.012 Megawatts (MW), representando 27,54% do total ofertado por todos os concorrentes. Em segundo lugar, está o Ceará, com 103 projetos e 2.427 MW de energia. 

Os números que confirmam a posição de liderança, divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética, responsável por conduzir os leilões, ainda não são definitivos. Os projetos inscritos ainda passarão pela fase de habilitação, quando é feita a conferência de documentos jurídicos, institucionais e técnicos, como licenças. Só após essa etapa, chega-se ao número definitivo de projetos. 

Nos últimos leilões realizados no país, o estado foi campeão em número de parques e energia contratados. Os leilões serão realizados pelo governo federal com o objetivo de contratar energia elétrica para suprir o crescimento do mercado do Sistema Interligado Nacional no ano de 2014. Também inscreveram projetos eólicos Rio Grande do Sul (92), Bahia (90), Piauí (18), Pernambuco (9) e Rio de Janeiro (1).

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pecuária

Através da atividade pecuária, os seres humanos atendem à uma parte considerável de suas necessidades de proteínas (com uma pequena parte sendo satisfeita pela pesca e pela caça, além das proteínas presentes nos vegetais). Carne (bovina, bubalina, de aves etc), ovos, leite e mel são os principais produtos alimentares oriundos da atividade pecuária. Couro, lã e seda são exemplos de fibras usadas na indústria de vestimentas e calçados. O couro também é extensivamente usado na indústria de mobiliário e de automóveis. Alguns povos usam a força animal de bovídeos e equídeos para a realização de trabalho. Outros também usam o esterco seco (fezes secas) como combustível para o preparo de alimentos.

A Pecuária pode ser Subdivida de duas formas : Extensiva e a Intensiva .


Extensiva




A pecuária extensiva é tanto mais rentável quanto maior for o aproveitamento em pastoreio dos recursos alimentares. Sabendo a importância que a pastagem tem na maioria das explorações pecuárias, desenvolveu-se a gama EXTENSIVO FERTIPRADO (Prados Permanentes de Sequeiro), capazes de produzir de 3 a 6 vezes mais que as pastagens naturais.

Intensiva


A pecuária intensiva inicia desde a seleção das matrizes a serem inseminadas, com um busca incessante de melhoria genética, passando pelo manejo dos embriões. Uma vez obtida a fertilização e o posterior nascimento, vem a fase da alimentação, suplemantada, das vacinas e vermicinas, da alimentação nos cochos, com o mínimo de caminhada do novilho, seu acompanhamento diário de ganho de peso, até o abate. Hoje o mercado está muito exigente em termos de qualidade de carne, requerendo animais jovens, com teor de gordura controlado e com possibilidade de rasteamento, desde seu desmame até o ponto de venda. A pecuária extensiva, aquela praticado até os anos 80, está com seus dias de vida contados.A tecnologia já chegou, e veio pra ficar, nos médios e pequenos criadores brasileiros, uma vez que nos grandes de ha muito já vem sendo implementada.

Transgênicos


Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).

As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante.
    Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.
São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.
     Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.


Pontos positivos dos alimentos transgênicos :
  • Aumento da produção de alimentos;
  • Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutri-cênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos);
  • Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento;
  • Plantações de vegetais transgênicos podem requerer menos quantidade de agrodefensivos, água e máquinas agrícolas, agredindo o meio ambiente de forma reduzida; 
  • Possibilidade de se desenvolver alimentos mais nutritivos, melhorando a saúde da população .
Pontos negativos dos alimentos transgênicos :
  • Aumento das reações alérgicas;
  • As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;
  • Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;
  • Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas;
  • Existe a possibilidade destes alimentos diminuírem ou anularem o efeito de antibióticos no organismo .

Produtos Brasileiros


  • Cana de Açúcar
     Introduzida no período colonial, a cana-de-açúcar se transformou em uma das principais culturas da economia brasileira. O Brasil não é apenas o maior produtor de cana. É também o primeiro do mundo na produção de açúcar e etanol e conquista, cada vez mais, o mercado externo com o uso do biocombustível como alternativa energética.
     Responsável por mais da metade do açúcar comercializado no mundo, o País deve alcançar taxa média de aumento da produção de 3,25%, até 2018/19, e colher 47,34 milhões de toneladas do produto, o que corresponde a um acréscimo de 14,6 milhões de toneladas em relação ao período 2007/2008. Para as exportações, o volume previsto para 2019 é de 32,6 milhões de toneladas.
      O etanol, produzido no Brasil, a partir da cana-de-açúcar, também conta com projeções positivas para os próximos anos, devidas principalmente, ao crescimento do consumo interno. A produção projetada para 2019 é de 58,8 bilhões de litros, mais que o dobro da registrada em 2008. O consumo interno está projetado em 50 bilhões de litros e as exportações em 8,8 bilhões.A política nacional para a produção da cana-de-açúcar se orienta na expansão sustentável da cultura, com base em critérios econômicos, ambientais e sociais. 
    O programa Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar regula o plantio da cana, levando em consideração o meio ambiente e a aptidão econômica da região. A partir de um estudo minucioso, são estipuladas as áreas propícias ao plantio com base nos tipos de clima, solo, biomas e necessidades de irrigação.
     Está previsto, ainda, um calendário para redução gradual, até 2017, da queimada da cana-de-açúcar em áreas onde a colheita é mecanizada, proibindo o plantio na Amazônia, no Pantanal, na Bacia do Alto Paraguai (BAP) e em áreas com cobertura vegetal nativa.
  • Café
O café, na história brasileira, é um produto que se destaca econômica e socialmente desde a chegada das primeiras mudas vindas da Guiana Francesa, em meados do século XVIII. Adaptado ao solo e ao clima, o produto ganhou importância no mercado, transformando-se em um dos principais itens de exportação, desde o Império até os dias atuais. A princípio as lavouras restringiam-se aos Estados do Pará e do Maranhão. A produção se expandiu para outras localidades e, atualmente, existem 15 Estados produtores, com destaque para Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. 
Devido à diversidade de regiões ocupadas pela cultura do café, o País produz tipos variados do produto, fato que possibilita atender às diferentes demandas mundiais, referentes ao paladar e até aos preços. Essa diversidade também permite o desenvolvimento dos mais variados blends, tendo como base o café de terreiro ou natural, o despolpado, o descascado, o de bebida suave, os ácidos, os encorpados, além de cafés aromáticos, especiais e de outras características.
O setor cafeeiro conta com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), criado pelo Decreto-Lei nº 2.295/86 e estruturado pelo Decreto nº 94.874/87, que se destina ao desenvolvimento de pesquisas, ao incentivo à produtividade e à competitividade dos setores produtivos, à qualificação da mão de obra e à publicidade e promoção dos cafés brasileiros, nos mercados interno e externo, priorizando as linhas de financiamento para custeio, colheita, estocagem e aquisição de café, entre outros instrumentos de política agrícola.
Em parceira com este Ministério, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por intermédio da unidade Embrapa Café, coordena o Consórcio Pesquisa Café, o qual tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias que promovam sustentabilidade, competitividade, inovação e desenvolvimento tecnológico da cafeicultura brasileira.
Em 2011, foram disponibilizados até R$ 2,4 bilhões para as linhas de financiamento de custeio, de colheita, de estocagem, de aquisição de café (FAC), de contratos de opções e de operações em mercados futuros, de capital de giro para a indústria de café solúvel, para recuperação de cafezais danificados e linha extraordinária de crédito para composição de dívidas decorrentes de financiamentos à produção de café.  
  • Soja
A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas e corresponde a 49% da área plantada em grãos do país. O aumento da produtividade está associado aos avanços tecnológicos, ao manejo e eficiência dos produtores. O grão é componente essencial na fabricação de rações animais e com uso crescente na alimentação humana encontra-se em franco crescimento.
Cultivada especialmente nas regiões Centro Oeste e Sul do país, a soja se firmou como um dos produtos mais destacados da agricultura nacional e  na balança comercial.
No cerrado, o cultivo da soja tornou-se possível graças aos resultados obtidos pelas pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com produtores, industriais e centros privados de pesquisa. Os avanços nessa área possibilitaram também o incremento da produtividade média por hectare, atingindo os maiores índices mundiais.
O cultivo de soja no Brasil se orienta por um padrão ambientalmente responsável, ou seja, com o uso de práticas de agricultura sustentável, como o sistema integração-lavoura-pecuária e a utilização da técnica do plantio direto. São técnicas que permitem o uso intensivo da terra e com menor impacto ambiental, o que reduz a pressão pela abertura de novas áreas e contribui para a preservação do meio ambiente.
  • Milho
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, totalizando 53,2 milhões de toneladas na safra 2009/2010. A primeira ideia é o cultivo do grão para atender ao consumo na mesa dos brasileiros, mas essa é a parte menor da produção. O principal destino da safra são as indústrias de rações para animais.
Cultivado em diferentes sistemas produtivos, o milho é plantado principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O grão é transformado em óleo, farinha, amido, margarina, xarope de glicose e flocos para cereais matinais.
O estudo das projeções de produção do cereal, realizado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, indica aumento de 19,11 milhões de toneladas entre a safra de 2008/2009 e 2019/2020. Em 2019/2020, a produção deverá ficar em 70,12 milhões de toneladas e o consumo em 56,20 milhões de toneladas. Esses resultados indicam que o Brasil deverá fazer ajustes no seu quadro de suprimentos para garantir o abastecimento do mercado interno e obter excedente para exportação, estimado em 12,6 milhões de toneladas em 2019/2020. Número que poderá chegar a 19,2 milhões de toneladas.
O Brasil está entre os países que terão aumento significativo das exportações de milho, ao lado da Argentina. O crescimento será obtido por meio de ganhos de produtividade. Enquanto a produção de milho está projetada para crescer 2,67% ao ano nos próximos anos, a área plantada deverá aumentar 0,73%. 
  •  Algodão
O avanço da tecnologia e o aumento da produtividade permitiram ao Brasil passar de maior importador mundial de algodão para o terceiro maior exportador do produto em 12 anos. A produção nacional de algodão é, prioritariamente, destinada à indústria têxtil. 
 
A principal preocupação da cotonicultura é com a qualidade da fibra, para atender às exigências das indústrias nacionais e clientes externos. Técnicas avançadas de plantio, aliadas à utilização de cultivares melhor adaptadas ao tipo de solo e clima das regiões produtoras contribuíram para o avanço da produção. 
Com índice de produtividade 60% superior aos Estados Unidos, a cotonicultura brasileira mudou radicalmente, passando, em uma década, de lavoura manual para totalmente mecanizada no plantio, nos tratos culturais e na colheita.
Mato Grosso e Bahia são responsáveis por 82% da produção nacional e se destacam pelo investimento em biotecnologia, gerenciamento do setor e novas técnicas de manejo.
  • Arroz
O arroz está entre os cereais mais consumidos do mundo. O Brasil é o nono maior produtor mundial e colheu 11,26 milhões de toneladas na safra 2009/2010. A produção está distribuída nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso.
O cultivo de arroz irrigado, praticado na região Sul do Brasil contribui, em média, com 54% da produção nacional, sendo o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro. Em Santa Catarina, o plantio por meio do sistema pré-germinado responde pelo segundo lugar na produção do grão irrigado, com 800 mil toneladas anuais.
As projeções de produção e consumo de arroz, avaliadas pela Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, mostram que o Brasil vai colher 14,12 milhões de toneladas de arroz na safra 2019/2020. Equivale ao aumento anual da produção de 1,15% nos próximos dez anos. O consumo deverá crescer a uma taxa média anual de 0,86%, alcançando 14,37 milhões de toneladas em 2019/2020. Assim, a importação projetada para o final do período é de 652,85 mil toneladas. A taxa anual projetada para o consumo de arroz nos próximos anos, de 0,86%, está pouco abaixo da expectativa de crescimento da população brasileira.
  • Feijão
O Brasil é o maior produtor mundial de feijão com produção média anual de 3,5 milhões de toneladas. Típico produto da alimentação brasileira é cultivado por pequenos e grandes produtores em todas as regiões. Os maiores são Paraná, que colheu 298 mil toneladas na safra 2009/2010, e Minas Gerais, com a produção de 214 mil toneladas no mesmo período.
A safra tem taxa anual de aumento projetada de 1,77%, de acordo com estudo da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura. Os dados também mostram crescimento no consumo, cerca de 1,22% ao ano, no período 2009/2010 a 2019/2020, passando de 3,7 milhões de toneladas para 4,31 milhões de toneladas. As projeções indicam também a possibilidade de importação de feijão nos próximos anos. Porém, a taxa equivaleria a 161,3 mil toneladas em 2019/2020, quantidade pouco expressiva. 
  • Trigo
O trigo é o segundo cereal mais produzido no mundo, com significativo peso na economia agrícola global. No Brasil, o trigo é cultivado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A produção recebe reforço sistemático dos órgãos de governo, uma vez que as condições climáticas são desfavoráveis à cultura.
O Ministério da Agricultura tem como desafio estimular a produção do trigo minimizando os efeitos climáticos. Estudos de zoneamento de risco climático para os principais estados produtores, reajuste dos preços mínimos em níveis que sustentem a formação da renda da atividade e ampliação do limite de financiamento para custeio das lavouras são algumas das ações desenvolvidas para aumentar a produção de trigo e diminuir a dependência externa do País em relação ao cereal.  
Estimativas do ministério prevêem uma taxa de aumento de consumo do trigo de 1,31% ao ano. Ainda assim, acredita-se na possibilidade de redução das importações, uma vez que o Brasil vem investindo na autossuficiência da produção interna do cereal. Em 2009, a política de incentivos lançada pelo ministério propiciou aumento de 50% em relação à safra do ano anterior.

Agropecúaria


A agropecuária tem um papel muito importante no Brasil, tanto no passado como no presente. É necessário saber que agropecuária remete a fusão da produção agrícola com a pecuária. Foi importante para o processo de povoamento do território brasileiro, pois na medida em que as propriedades rurais desbravavam o interior do país surgiam vilas e povoados.
A produção agropecuária emprega aproximadamente 10% da população e responde por 8% do PIB brasileiro, vários foram os fatores que determinaram a expansão da agropecuária no país, mas os principais são o grande mercado interno, grande extensões de terras com relevo favorável e o clima. 
A produção agropecuária anda lado a lado com a tecnologia, as propriedades rurais são classificadas segundo o nível tecnológico, ou seja, o grau de tecnologia empregado na propriedade rural, que determina se a propriedade e seu sistema de produção é tradicional (prática de agricultura ou pecuária vinculada na produção sem tecnologias) ou moderna (prática de agricultura, em geral, em grandes propriedades monocultoras ou pecuárias vinculadas na produção com tecnologias que caracteriza pela criação intensiva)

A agricultura moderna cresceu a partir da década de 1970, com incremento da monocultura comercial com grande expansão de gêneros agrícolas para a indústria e para exportação. Após esse período foram surgindo novas tendências de produção e comercialização, como as cooperativas agrícolas (associação de pequenos e médios produtores rurais que se agrupam com finalidade de conseguir melhores preços de compra e venda). 

Existem no Brasil algumas atividades extrativistas que são divididas em extrativismo vegetal, animal e mineral. 

MST

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, ou MST, surgiu em 1984 quando ocorreu o primeiro encontro do movimento em Cascavel, no Paraná, como uma tentativa de discutir e mobilizar a população em torno da concretização da Reforma Agrária  que desde então se confunde com a história do movimento no Brasil.
A questão da Reforma Agrária surge devido ao grande número de latifúndios que eram característica do Brasil Colôniae que com o início da República começam a ser questionados deflagrando uma séria de movimentos ao longo da história do país.
Outros países da América Latina como Guatemala, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e República Dominicana passaram pela mesma questão, mas, sem que em nenhum deles o processo de Reforma Agrária tenha sido concluído.
No Brasil a situação não é mais animadora uma vez que, até 2005, menos de 10% das famílias, das cerca de 7 milhões que não tem acesso a terra, foram assentadas. Destas 7 milhões, cerca de 200 mil famílias ligadas ao MST e outras 80 mil ligadas à outros movimentos encontram-se acampadas à espera da desaprópiação de terras improdutivas.
Bastante conhecido pela tática de organizar barricadas em estradas e invasões de propriedades como maneira de chamar a atenção da mídia para sua causa, o MST surgiu em um momento em que o Brasil passava pela reabertura da política nacional, após o período da Ditadura Militar.
Antes desse período outros movimentos haviam tentado a distribuição igualitária das terras, mas, a Ditadura fez com que se dissolvessem e com que a causa só tomasse força novamente com o final da mesma na década de 80.
Entre os objetivos do MST encontra-se o de desapropiar os latifúndios em posse das multinacionais e de todos aqueles que estiverem improdutivos, assim como a definição de uma área máxima para propriedade rural. O MST é contra projetos de colonização (como os realizados na Amazônia e que resultaram em fracasso) e defende a autonomia das tribos indígenas, sendo contra a revisão de suas terras.
Por fim, o MST luta para que os assassinos de trabalhadores rurais sejam punidos e defende a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR) o qual seria revertido para a continuação da Reforma Agrária.
Em 2005 o movimento contava com cerca de 124 mil famílias no Brasil divididas entre 22 estados.

Reforma Agrária


Podemos definir reforma agrária como um sistema em que ocorre a divisão de terras, ou seja, propriedades particulares (latifúndios improdutivos) são compradas pelo governo a fim de lotear e distribuir para famílias que não possuem terras para plantar. Dentro deste sistema, as famílias que recebem os lotes, ganham também condições para desenvolver o cultivo: sementes, implantação de irrigação e eletrificação, financiamentos, infraestrutura, assistência social e consultoria. Tudo isso oferecido pelo governo.
   A reforma agrária se faz necessária no Brasil, pois a estrutura fundiária em nosso país é muito injusta. Durante os dois primeiros séculos da colonização portuguesa, a metrópole dividiu e distribui as terras da colônia de forma injusta. No sistema de Capitanias Hereditárias, poucos donatários receberam faixas enormes de terra (pedaços comparados a alguns estados atuais) para explorar e colonizar. Desde então, o acesso a terra foi dificultado para grande parte dos brasileiros. O latifúndio (grande propriedade rural improdutivo) tornou-se padrão, gerando um sistema injusto de distribuição da terra. Para termos uma idéia desta desigualdade, basta observarmos o seguinte dado: quase metade das terras brasileiras está nas mãos de 1% da população.
   Para corrigir esta distorção, nas últimas décadas vem sendo desenvolvido em nosso país o sistema de reforma agrária. Embora lento, já tem demonstrado bons resultados. Os trabalhadores rurais organizaram o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que pressiona o governo, através de manifestações e ocupações, para conseguir acelerar a reforma agrária e garantir o acesso à terra para milhares de trabalhadores rurais.
  Cabe ao governo todo o processo de reforma agrária através de um órgão federal chamado INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Ao contrário do que muitos pensam, a reforma agrária é realizada em nosso país dentro das leis vigentes, respeitando a propriedade privada e os direitos constituídos. Não visa apenas distribuir terras, mas sim garantir, aos pequenos agricultores, condições de desenvolvimento agrário e produtividade, gerando renda e melhores condições de vidas para as famílias assentadas.